Mais de mil pessoas acessaram a internet e acompanharam as explicações oferecidas na edição especial da websérie “Senepol – a raça em foco”.
Celso Menezes, o Superintendente Técnico da ABCBSenepol, comandou o painel que teve 1 hora e 30 minutos de duração com a apresentação de diversos gráficos e cards sobre vários assuntos inerentes ao novo regulamento do Serviço de Registro Genealógico dos Bovinos da Raça Senepol (SRGBRS).
O que mais chamou a atenção foi a novidade da homologação pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a ABCBSenepol ser também a delegada responsável pela descrição das atividades de controle dos CCG (Produtos de Cruzamentos sob Controle de Genealogia) – que dizem respeito aos cruzamentos do Senepol com diversas outras raças, entre elas a Aberdeen Angus que já é utilizada em diversos países para multiplicar o chamado Senangus.
Para quem não teve a oportunidade de acompanhar ao vivo, clique aqui e assista o conteúdo gravado na íntegra.
Quem assistir poderá esclarecer muitas dúvidas e ter mais conhecimento sobre como foi o procedimento para reivindicar o controle do CCG, quanto isso é importante para que a genética da raça Senepol não seja diluída em cruzamentos aleatórios e para que as características melhoradoras e de impacto econômico selecionadas pelos criadores de Senepol sejam reconhecidas por direito sem perder o mérito diante da infusão de sangue nas futuras composições raciais dos compostos de cruzamentos.
Celso Menezes resgatou o histórico do processo de reivindicação do registro do CCG para a Senepol apresentando ofícios e atas. Em 10 de março de 2017 foi levado ao Conselho Deliberativo Técnico (CDT) a reivindicação de controlar os cruzamentos e a utilização da genética da raça Senepol. A primeira consulta ao MAPA foi respondida quase 90 dias depois.
“A permissão para registrar o CCG do Senepol e o Senangus, já havia sido solicitada por outra instituição chamada Herd Book Colares com a descrição de cruzamentos aleatórios que de forma alguma iria privilegiar a genética do Senepol e sequer reconhecer todo trabalho que a Associação e os selecionadores desenvolvem com empenho e investimento. Também temos agora a soberania para determinar as regras e diretrizes que vão regulamentar a entrada de material genético importado dos animais Senangus. Fizemos isso para proteger a raça e foi uma conquista”, explica Menezes.