Está em curso a 1ª etapa da campanha anual programada no Plano Nacional para Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) 2017-2026. O calendário sofreu alterações influenciadas pela evolução do plano estratégico e pela situação extraordinária gerada pela pandemia (COVID-19).
A ABCB Senepol reforça aos associados a importância da imunização no sentido de preservar a sanidade do rebanho nacional, essa é uma condição fundamental para a manutenção do status da carne brasileira no mercado internacional e habilitação para exportação, cuja atividade possui um grande reflexo na balança comercial do país.
Confira abaixo o posicionamento das autoridades brasileiras sobre a vacinação, os prazos e as regiões onde o gado deve ser vacinado e as que já estão definidas para o “vazio vacinal” que antecede o processo de área livre:
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou em 30 de abril, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 36, que proíbe a manutenção, comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul e no Bloco I do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE PNEFA), composto pelos estados do Acre e de Rondônia e por alguns municípios e parte de municípios do Amazonas e de Mato Grosso.
Como medida adicional, a Secretaria de Defesa Agropecuária publicou a Instrução Normativa nº 23, com normas complementares para restrição e controle do ingresso de animais vacinados contra a febre aftosa nos estados e regiões informadas.
Essa nova área junta-se ao estado do Paraná no projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, após atendidas as premissas e ações do PE-PNEFA. A decisão conta com apoio e participação dos setores público e privado nos estados envolvidos.
A expectativa é o reconhecimento pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE) desses estados como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021. “Para isso, uma das condições exigidas pela OIE é a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes. Segundo a Divisão de Febre Aftosa do Mapa, as 30 milhões de doses que deixarão de ser aplicadas nessas regiões representam o dobro do utilizado no rebanho uruguaio.
Além de Acre e Rondônia, o Bloco I do PE PNEFA inclui os municípios de: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá, no Amazonas; e o município de Rondolândia e partes dos municípios de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína, em Mato Grosso.
Fonte: MAPA