Arroba do boi aumentou na 1ª quinzena de agosto; e agora, o que esperar?

Escalas de abate mais confortáveis, cenário remunerador ao pecuarista e exportações de carne em alto nível dão o tom ao mercado

O mercado brasileiro de boi gordo se deparou com a manutenção do padrão de negociações em grande parte do país durante a semana.

De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, os frigoríficos conseguiram realizar boas compras para o avanço das escalas de abate nos atuais patamares de preços, que se mostraram maiores frente à semana passada.

“No entanto, ao que tudo indica, um perfil mais lateralizado de preços deve ser evidenciado no restante do mês nos principais estados produtores, ou seja, sem apelos para alta ou baixa em relação aos atuais patamares”, diz.
O analista avalia que as exportações de carne bovina do Brasil seguem contundentes e com espaço para a obtenção de mais um recorde em 2025, em volume e, principalmente, em receita.
Arroba do boi aumentou na 1ª quinzena de agosto; e agora, o que esperar?
Escalas de abate mais confortáveis, cenário remunerador ao pecuarista e exportações de carne em alto nível dão o tom ao mercado

O mercado brasileiro de boi gordo se deparou com a manutenção do padrão de negociações em grande parte do país durante a semana.

De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, os frigoríficos conseguiram realizar boas compras para o avanço das escalas de abate nos atuais patamares de preços, que se mostraram maiores frente à semana passada.

“No entanto, ao que tudo indica, um perfil mais lateralizado de preços deve ser evidenciado no restante do mês nos principais estados produtores, ou seja, sem apelos para alta ou baixa em relação aos atuais patamares”, diz.

O analista avalia que as exportações de carne bovina do Brasil seguem contundentes e com espaço para a obtenção de mais um recorde em 2025, em volume e, principalmente, em receita.

Variação de preços da arroba do boi
Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 14 de agosto em comparação ao dia 8:

– São Paulo (Capital): R$ 315, alta de 1,61% frente aos R$ 310
– Goiás (Goiânia): R$ 305, avanço de 3,39% perante os R$ 295
– Minas Gerais (Uberaba): R$ 300, valor inalterado
– Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, valorização de 1,59% frente aos R$ 315
– Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310, alta de 3,33% frente aos R$ 300
– Rondônia (Vilhena): R$ 275, avanço de 1,85% frente aos R$ 270

O mercado atacadista voltou a apresentar firmeza em seus preços no decorrer da semana. Contudo, para Iglesias, a perspectiva é de um menor espaço para reajustes na segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo.

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