O mercado de touros com avaliação genética positiva segue firme neste final de ano e já leva os pecuaristas a investirem na produção da safra de 2019. Uma dica do pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Gilberto Menezes, para ter êxito nesse processo é utilizar as ferramentas existentes no Programa de Melhoramento Genético do Senepol (PMGS) para selecionar animais verdadeiramente melhoradores. “O programa possibilita ao criador ter acesso a diversos relatórios sobre a avaliação genética do rebanho que ajudam nas tomadas de decisão na execução da seleção, na elaboração de planos de acasalamento e no suporte de atividades de comercialização”, esclarece Menezes.
Outra dica é delinear um plano adequado de trabalho, utilizando as avaliações genéticas dos animais de forma efetiva no sistema de seleção da fazenda. “Não adianta fazer parte do PMGS e não usar as ferramentas que o programa oferece. O pilar Melhoramento Genético, que envolve a avaliação genética do PMGS, precisa estar em completo alinhamento com os demais pilares (Serviço de Registro Genealógico, Provas de Avaliação de Desempenho – Provas Zootécnicas e Avaliação Genômica). É fundamental que seja entendido que se trata de uma parte do PMGS, certamente muito importante, mas que, sozinha, será inerte. E, claro, apenas contribuirá com o progresso genético do Senepol se os resultados gerados forem utilizados em processos de seleção e acasalamentos”, alerta.
O presidente da ABCB Senepol, Pedro Crosara, destaca que, a partir de 2019, os criatórios participantes do PMGS, terão o atendimento técnico reforçado. Todos os técnicos da associação serão capacitados para que, além do serviço de Registro Genealógico, possam assessorar os pecuaristas em relação ao uso das avaliações genéticas dentro do sistema de seleção de cada propriedade.