Retirada de tarifaço traz expectativa de melhora no preço da arroba do boi gordo

Proteína bovina nacional volta a trabalhar nos Estados Unidos com uma taxa de 26,4% após Donald Trump suspender a cobrança adicional de 40%

O mercado de boi gordo registrava uma semana de preços mais baixos para a arroba até o meio da semana.

Em meio ao feriado da Consciência Negra no Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada das tarifas adicionais de 40% sobre a carne bovina exportada pelo Brasil, que volta a trabalhar com uma taxa de 26,4%.

De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, essa notícia animou um pouco o mercado na volta do feriado, com os preços futuros do boi subindo mais de 2% na B3.

Já no mercado físico, começaram a aparecer alguns negócios a R$ 330 em São Paulo. “No entanto, de modo geral, as movimentações de preço ainda estão tímidas, uma vez que os frigoríficos estão temerosos com relação à demanda por parte da China“, diz Iglesias.

Ele ressalta que há uma incerteza no mercado a respeito do posicionamento do principal importador de proteína bovina brasileira em relação às investigações que vem sendo conduzidas desde o final do ano passado, levando em conta possíveis prejuízos aos produtores daquele país diante das fortes importações de carne nos últimos anos junto a mercados como o Brasil.

O analista destaca que no cenário doméstico, a demanda permanece aquecida, considerando a incidência do 13º salário, a criação dos postos temporários de emprego e as confraternizações inerentes ao período.

O balanço da semana apontou para preços mais baixos para a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil, que estavam assim no dia 19 de novembro:

São Paulo (Capital): R$ 325, queda de 1,52% frente aos R$ 330 da semana passada;
Goiás (Goiânia): R$ 320, baixa de 1,54% ante os R$ 325 do fechamento do período anterior;
Minas Gerais (Uberaba): R$ 320, avanço de 1,59% frente aos R$ 315 da última semana;
Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, recuo de 3,03% ante os R$ 330 da semana anterior;
Mato Grosso (Cuiabá): R$ 305, valor 1,61% inferior ante os R$ 310 praticados no fechamento da semana passada;
Rondônia (Vilhena): R$ 280, retração de 5,08% perante os R$ 295 registrados na semana anterior.
Mercado atacadista
Iglesias comenta que o mercado atacadista se deparou com preços firmes no decorrer da semana. O ambiente de negócios sugere pela continuidade do movimento de alta no curtíssimo prazo por conta das festas, postos de trabalho temporários e do 13º salário.

Quarto traseiro: R$ 26,00 o quilo, inalterado ante o final da última semana;
Quarto dianteiro: R$ 19,50 o quilo, sem mudanças frente ao valor registrado no final da semana passada
Exportações de carne bovina

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 905,060 milhões em novembro até o momento (10 dias úteis), com média diária de US$ 90,506 milhões, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 163,699 mil toneladas, com média diária de 16,370 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.528,80.

Em relação a novembro de 2024, houve alta de 54,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 36,3% na quantidade média diária exportada e avanço de 13,5% no preço médio.
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Já no mercado físico, começaram a aparecer alguns negócios a R$ 330 em São Paulo. “No entanto, de modo geral, as movimentações de preço ainda estão tímidas, uma vez que os frigoríficos estão temerosos com relação à demanda por parte da China“, diz Iglesias

Ele ressalta que há uma incerteza no mercado a respeito do posicionamento do principal importador de proteína bovina brasileira em relação às investigações que vem sendo conduzidas desde o final do ano passado, levando em conta possíveis prejuízos aos produtores daquele país diante das fortes importações de carne nos últimos anos junto a mercados como o Brasil.

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 905,060 milhões em novembro até o momento (10 dias úteis), com média diária de US$ 90,506 milhões, conforme a Secretaria de Comércio Exterior.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 163,699 mil toneladas, com média diária de 16,370 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.528,80.

Em relação a novembro de 2024, houve alta de 54,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 36,3% na quantidade média diária exportada e avanço de 13,5% no preço médio.

 

Fonte: canalrural.com.br

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