Os animais foram identificados e pesados para o início da fase de adaptação
Na última quinta-feira, 28 de janeiro, foi iniciada a Prova de Eficiência Alimentar de Touros Senepol, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Os animais foram pesados e identificados, dando início aos 21 dias de adaptação ao sistema Grow Safe e ao novo ambiente. Após a etapa de acomodação, os touros serão, no dia 18 de fevereiro, reavaliados (pesagem). Momento que representa o começo das mensurações do consumo alimentar residual (CAR) e do ganho em peso de cada animal.
A professora doutora Carina Ubirajara, responsável pela realização da prova, enfatiza que a avaliação é muito importante para identificar os animais com genótipos superiores para CAR. O reconhecimento desses touros possibilita atender a grande demanda do mercado pecuário brasileiro por reprodutores com potencial comprovado para eficiência alimentar.
“Os animais são avaliados para o CAR. Outras medidas como peso, ganho médio diário, área de olho de lombo, acabamento, marmoreio, altura do posterior, perímetro escrotal também são mensuradas, mas não são utilizadas na classificação dos animais”, declara Carina.
José Ramon Ribeiro Filho, do criatório Arroba Senepol, aponta que a prova, de forma bem profissional, auxilia no desenvolvimento da raça no Brasil. “Ela é muito importante para que tenhamos uma avaliação feita por uma universidade idônea e séria, que, trabalhando com os índices, vai informar aos criadores quais são os animais de ponta. A raça Senepol ainda é muito nova, por isso a prova da UFU auxilia no desenvolvimento, identificando o que é melhor para a raça”, acrescenta.
Ao considerar a credibilidade e competência da UFU em realizar a Prova, é possível concluir que dentro do lote de análise será destacado o animal mais eficiente para CAR. Além disso, para que os resultados alcançados no final sejam eficientes e representativos, os touros serão observados diariamente e avaliados a cada 15 dias, até o encerramento da Prova que acontece em 28 de abril.
Berrante Comunicação
Por Karina Mamede