O Cruzamento industrial sob nova perspectiva
Método reconhecido como ferramenta eficaz para a produção econômica de carne a pasto nos trópicos, o cruzamento industrial sofreu vários percalços nas décadas de 80 e 90 no Brasil, principalmente pela dificuldade em se dar a necessária sequência ao processo em função da baixissíma adaptabilidade aos trópicos das raças taurinas até então conhecidas e utilizadas.
O Senepol através de seus méritos incomparáveis quando considerada a conjunção de características, como adaptabilidade extrema aos trópicos, qualidade de carcaça, precocidade de acabamento, fertilidade, entre outras, trouxe de volta a possibilidade de se recuperar a dimensão e o valor desta indispensável ferramenta da pecuária de corte, seja pela perspectiva da monta natural a pasto ou mesmo pela inseminação artificial.
Também chamada de vigor híbrido ou choque sanguíneo, a heterose é um fenômeno pelo qual os filhos provenientes de cruzamento de raças diferentes apresentam melhores desempenhos, como maior produtividade, resistência e precocidade que seus pais.
A Heterose será mais pronunciada quanto maior a distância genética entre as raças envolvidas no cruzamento com benefício máximo quando se cruza um taurino com um zebuíno.
Os ganhos pelo efeito da Heterose ocorrem pela conjunção de fatores gerados pelo vigor híbrido, os quais têm influência positiva e direta capaz de melhorar em até 30% o desempenho das características produtivas, como peso ao desmame e antecipação da idade de abate com incremento do rendimento e acabamento de carcaça nos machos e fêmeas; assim como a melhoria significativa dos índices reprodutivos, como fertilidade e habilidade materna nas fêmeas; assim como a melhoria significativa dos índices reprodutivos, como fertilidade e habilidade materna nas fêmeas. Tudo isso sem perder a tão necessária rusticidade e adaptabilidade ao ambiente tropical.
Utilizando-se da monta natural, pelo cruzamento de um taurino que seja 100% adaptado aos trópicos com matrizes de raças Zebuínas e seus cruzamentos (F1).
Por ser 100% taurino, com total adaptabilidade aos trópicos e portador de alta precocidade, qualidade de carne e de carcaça.
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